Governo russo prende suspeitos após ataque que matou mais de 100 pessoas na região de Moscou

Dos 11 presos, quatro estariam entre os que atacaram uma sala de espetáculos ontem à noite. Governo brasileiro repudia açãoPor Redação RBA

Publicado 23/03/2024 – 11h09

São Paulo – O presidente da Rússia, Vladímir Putin, afirmou que o governo “identificará e castigará todos os que prepararam o ataque terrorista” à sala de espetáculos Crocus City Hall, em Krasnogorsk, nas imediações de Moscou. Pelo menos 115 pessoas morreram, mas as estimativas devem crescer. Foi o pior atentado sofrido pelo país em duas décadas.

O mandatário, recentemente reeleito, não apontou culpados, ainda que haja uma tentativa de relacionar o caso ao conflito com a Ucrânia, que já dura dois anos. O Estado Islâmico teria assumido a autoria do ataque de ontem (22) à noite. O serviço de segurança russo prendeu 11 suspeitos, e pelo menos quatro deles estariam entre os atacantes, de acordo com relato da agência russa Tass.

Segundo o governador da região de Moscou, Andrei Vorobyov, o número de mortos deverá aumentar “significativamente”. Os socorristas terão ainda “vários dias” de trabalho pela frente. Os responsáveis pelo atentado provocaram um incêndio e atiraram no público. A casa tem capacidade para aproximadamente 6 mil pessoas.

Governos em todo o mundo repudiaram o ataque, inclusive o brasileiro. Em nota, o Itamaraty disse ter recebido “com consternação” a notícia. “O Brasil manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Rússia e reitera seu firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo.” Ainda segundo o governo, não há informação sobre a presença de brasileiros entre as vítimas do ataque.

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